O mundo está em crise. Todo mundo sabe disso, com o perdão da redundância. Você sabe disso. Fala-se na pior crise econômica desde 1929. Mas a diferença entre as duas, a de 1929 e a de 2008, não está na obviedade de que não estamos em 1929. Não. Definitivamente.
Esqueçamos as palavras difíceis que lemos toda semana nas revistas (que – aliás - têm lutado bravamente para se fazerem entender a nós, leitores médios, sobre termos muito próprios da economia, como defaults, títulos podres, commodities, hipotecas subprime, inflação dos ratings, etc.)
A questão é que, em 1929, o operário desempregado dizia: “Irmão, me empresta uns cobres pra eu comprar comida pra minha família?”
Hoje os executivos dizem (ao governo, quem diria!): “Meo, tu libera uns bilhões pra salvar nossas empresas?”
Nessas horas me lembro de Keynes.
Vamos ver até quando o FED agüenta.
Confira: The New York Times, 03/12/2008.
As Vinhas Infinitas de Steinbeck
Há 8 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário