quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Bon voyage, 2008!

Pergunta pertinente: para onde vão os anos depois que "morrem"?
Talvez para a história, talvez para a memória; alguns nem na memória ficam.

Enfim. Este é o nosso último post do ano de 2008. Ufa! Acabou!
Aposto minhas fichas que 2009 será o "começo de algo realmente muito, muito bonito, embrulhado ou disfarçado de algo muito, muito feio"* que foi 2008 pra mim. Ok, sem muitos dramas. Mas é que 2008 foi um ano muito, muito duro pra mim. Por isso acredito - e trabalharei para isso - que algo de muito bom e positivo vem junto com 2009. Não falo de algo específico, mas de uma fase, eu espero.

Nada de ficar lamentando o HD perdido (e todos os meus vídeos, documentos de trabalho, fotos, fotos de bandas, fotos pessoais, fotos de viagens, discos, discos, discos, matérias de jornais que eu salvava, todos os meus favoritos, e...)

Pára tudo! Chega de devaneios.
Que venham as estações! Elas acontecem como devem!

Baixe aqui minha música favorita do Beirut, Elephant Gun, e cante junto: "let the seasons begin/ it rolls right on"...

Novas metas, novos projetos. Ainda que só o que mude seja um segundo do relógio, esse é o segundo mais pesado do ano. Ou mais leve, talvez. É ele que traz toda a esperança de dias melhores. Acredito nisso. :D
Então é isso.

Feliz ano novo!

A gente se vê em 2009. o/



*Trecho de "The Start of Something", Voxtrot.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Feliz Natal, mundo!

Eu não poderia deixar passar em branco minha festa favorita em todo o ano.
Esse ano, dedico meus votos de feliz Natal, em especial, a Darfur.
Jamais vou ter uma noção muito maior do que acontece nessa região sudanesa, mas saber um pouco do que acontece lá me faz sentir parte da humanidade.*
Vamos celebrar a estupidez humana. Mas, igualmente, a capacidade propriamente humana de ter esperança e poder recomeçar. Não em círculos viciosos, mas renovadores.


FELIIIIIZ NATAAAAL, MUUUUNDOOOOOO! [com éqüio] :D



* Com o passar dos posts, os detalhes desse meu humanismo vão ficar mais claros. :)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Discos que fizeram meu 2008 mais feliz

Então, vamos lá, a ela, à bendita, à besta, à lista.
Missão dificílima.
Não quero ser injusta: 2008 foi um ano musicalmente muito positivo. Grandes trabalhos, grandes lançamentos, grandes retornos. Nem tudo foram flores, mas houve pelo menos uma dúzia de rosas da Bulgária, de tulipas brancas, que com certeza marcaram e fizeram meu ano mais feliz. E – Deus sabe – que eu precisava MUITO de coisas assim.
Portanto, não acredite no que eu digo. Veja por si mesmo. Melhor, OUÇA. Por si mesmo.

So, let’s start.


10. Weezer – The Red Album (junho)*
O vermelho do novo do Weezer combinou com a personalidade do disco: uma explosão de criatividade e de musicalidade que resultou num álbum diferente do padrão Weezer mais conhecido (especialmente daquela recorrência a guitarras sônicas e repetitivas do Blue Album), com pérolas como "Pork & Beans", a balada "Heart Songs" e a feliz "Dreamin’". Simples assim.


9. Keane - Perfect Symmetry (outubro)*
Parece que ostra feliz faz pérola, sim! Inovador, alegre, e mais enérgico, o Keane também voltou quebrando paradigmas. Destaque para o hit "Spiralling", e a bela "Love is The End", que soa com a beleza do Keane do H&F e do UTIS, sem se perder num rol musical de um Keane mais feliz, troçando da própria impossibilidade de uma “simetria perfeita”.





8. Coldplay – Viva La vida or Death and All of His Friends (junho)*
A produção de Brian Eno (que já fez trabalhos com David Bowie e U2) foi feliz. [Note que “feliz” é uma palavra recorrente aqui.] E mais uma vez falamos de ruptura: o Viva La Vida rompe com a estrutura tradicional das músicas do Coldplay (melosas, estrofe-refrão-estrofe-refrão), trazendo boas canções como "Viva La Vida", "Strawberry Swing" e "Lovers in Japan". Não é uma mudança de identidade; antes, de perspectiva.



7. The Last Shadow Puppets – The Age of Understatement (abril/maio)*
Demorei até gostar do début de Miles e Alex. Quando ouvi pela primeira vez só consegui simpatizar com “My Mistakes Were Made For You”. Depois de muito ouvir é que pude perceber a beleza de um álbum elaborado basicamente por dois garotos de pouco mais de vinte anos: há genialidade aí. Destaque para "Standing Next To Me" e "Meeting Place", além da faixa que dá nome ao disco, e seu vídeo por deveras bonito.




6. Death Cab For Cutie – Narrow Stairs (maio)*
Quem esperava algo parecido com o fofo Plans, de 2005, talvez tenha se decepcionado um pouco. Para quem ouve o The Photo Album, disco de 2001, e ouve o Narrow Stairs, percebe que o Death Cab evoluiu. Para melhor. Ben Gibbard continua sendo poeta, mas agora num purgatório mais denso, para parafrasear a RS. "Bixby Canyon Bridge", faixa de abertura, é um prelúdio promissor, que se confirma com "I Will Possess Your Heart" (exceto pelos longos quatro minutos de instrumental antes de começar a música propriamente dita), e canções como "Cath…", "Grapevine Fires", e "The Ice is Getting Thinner". Enchanté.


5. The Ting Tings – We Started Nothing (junho)*
We Started Nothing tem sido um dos meus discos favoritos para fazer cooper: não me deixa perder o ritmo. Refrões como em "Great DJ" e "That’s Not My Name" são simplesmente contagiantes e altamente catchy, até em "Traffic Light", a mais melódica do disco. Trata-se de um pop surpreendentemente bem organizado, digamos, equilibrado entre as guitarras e a bateria de Katie White e Jules de Martino. Quase frenético.



4. Kings of Leon – Only By the Night (setembro)*
Bom do início ao fim. Um dos poucos álbuns que deixei por uns dois meses no meu mp4. Suas guitarras talentosas, somadas a uma bateria empolgante, como em "Closer", "Use Somebody", e a queridinha "Sex on Fire" dão o tom positivamente agressivo de um disco para ser cantado por estádios inteiros, o que faz de Only by the Night desde já um dos álbuns mais importantes da banda.


3. The Raconteurs – Consolers of The Lonely (março)*
“Quando você chama a si mesmo de músico, você se une à família dos contadores de histórias”, disse Sua Genialidade, Sr. Jack White, em 2005. Elegante é a palavra pra descrever o trabalho desses contadores de histórias. O blues-rock-ballad do Raconteurs veio castigando no seu segundo trabalho, retomando as referências feitas ao rock clássico e explorando novas possibilidades. Destaque para "Old Enough" com seus ares de música country escocesa, e "Many Shades of Black", com suas guitarras dramáticas e [o que me parece ser] uma escaleta simpática.

2. MGMT – Oracular Spetacular (março)*
Eles passariam tranqüilamente por hippies nas ruas. Eles tocam um “pop psicodélico” e fingem ser rockstars. Ou não. Essa essência desprendida do Management, com uma dose saudável de sarcasmo, é arrebatadora: “We'll choke on our vomit and that will be the end/ We're fated to pretend”. Transitando entre os gêneros sem se perder no meio deles, o disco encabeçado por "Time to Pretend" é pra fazer a gente dançar até o fim do mundo, cantando “Forget about our mothers and our friends/ we’re fated to pretend”...

1. Vampire Weekend – Vampire Weekend (janeiro)*
Tive uma experiência quase sagrada com o Vampire. Durante mais de um mês ouvi religiosamente, todos os dias, pelo menos duas vezes por dia. Realmente foi um disco que fez meu 2008 mais feliz, porque foi diferente de tudo o que tinha ouvido até então. A mistura de afro-beat com guitarras, violinos e violoncelo garante uma mistura tão perigosa quanto um pote de nitroglicerina.


Hype em 2008, a banda foi elogiada e criticada a não mais poder [?]. Mas o disco, no geral, teve ampla aceitação. A produção de Rostam Batmanglij (tecladista e backing vocal da banda) é uma das grandes sacadas que tornam o VW “dançável” e incrementa instrumentos clássicos à banda, formada por um guitarrista/vocalista/frontman simpático e exemplar, um tecladista sui generis, um baixista enérgico, e um baterista surpreendentemente bom.

Meus louros vão pra eles.




*Os meses entre parênteses significam o mês em que o disco foi lançado, via de regra, nos EUA. No caso do LSP, as datas são do Reino Unido e EUA, respectivamente.

**Em breve será postado um adendo a esta lista.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Eu não sou popular

É no mínimo curioso como a mídia se refere a nós, meros cidadãos comuns (e também os não tão cidadãos assim...), como "populares". Preste atenção num noticiário local: "É freqüente a falta de água nos bairros da capital. Populares reclamam da falta de abastecimento."

Ontem estava vendo uma entrevista ao vivo no noticiário do meio-dia, com o diretor da Deso, a companhia de abastecimento de água daqui de Sergipe. Tem faltado água nos bairros periféricos da capital (leia-se, sempre os mais pobres e/ou afastados do centro) com bastante freqüência. Esse problema se agrava todos os verões, por anos a fio.

Entrevistado ao vivo, e confrontado com moradores de um bairro pobre da periferia de Aracaju, o distinto senhor insistia em culpar as ligações clandestinas que "usufruem mais água" do que a instalação do cidadão que paga Deso todo mês, e não a óbvia falta de planejamento da abastecedora (porque se a culpa fosse dos clandestinos, porque falta água só no verão?). O mais engraçado é que nós ficamos sem água e a conta sempre chega cobrando.

E depois do desrespeito, somos chamados de populares.

Vá entender...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Considerações sobre ócio, distração e criação (nada de muito espetacular)

Sou um caso clássico de pessoa distraída e pouco observadora. Não lembro que roupa usei domingo passado para ir à Missa, e é muito possível ir para a próxima Missa com a mesma blusa da semana passada. Ou a calça, quem sabe?
Por isso gosto de manter a cabeça ocupada (e mesmo assim me distraio).

Hoje me diverti um pouco fazendo vestibular; amanhã, thank God, é o último dia de provas. Como tenho a preocupação de não copiar gabaritos para corrigi-los depois, (isso é deprimente, me dá complexo de burrice), pensei então que poderia rabiscar aleatoriedades naquela folhinha quase simpática que recebemos para o gabarito.



A folhinha do primeiro dia

Aquela sacação do Domenico di Masi sobre o “ócio criativo” funciona mais que bem comigo. Hora de deixar a imaginação rolar, claro! (Já que só podemos deixar a sala depois de duas horas e meia de prova, e eu tenho tempo de sobra, porque já chutei todas as questões de Matemática, Física e Química do segundo e terceiro anos).



Folhinha do terceiro dia

Foi assim que consegui estruturar minha lista top de álbuns de 2008. E que será postada em breve, mas não hoje, porque agora não tenho tempo suficiente para as consultas, os comentários, as fotos e os vídeos. Boa redação para mim amanhã.

Cheers! \o/

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Não estamos em 1929!

O mundo está em crise. Todo mundo sabe disso, com o perdão da redundância. Você sabe disso. Fala-se na pior crise econômica desde 1929. Mas a diferença entre as duas, a de 1929 e a de 2008, não está na obviedade de que não estamos em 1929. Não. Definitivamente.

Esqueçamos as palavras difíceis que lemos toda semana nas revistas (que – aliás - têm lutado bravamente para se fazerem entender a nós, leitores médios, sobre termos muito próprios da economia, como defaults, títulos podres, commodities, hipotecas subprime, inflação dos ratings, etc.)

A questão é que, em 1929, o operário desempregado dizia: “Irmão, me empresta uns cobres pra eu comprar comida pra minha família?”

Hoje os executivos dizem (ao governo, quem diria!): “Meo, tu libera uns bilhões pra salvar nossas empresas?”

Nessas horas me lembro de Keynes.

Vamos ver até quando o FED agüenta.

Confira: The New York Times, 03/12/2008.

Randomizando...

...porque a minha vida é bem aleatória. Do tipo "BEEEM" mesmo. :D




Hoje tem show do Vampire Weekend em Nova York.

Alguém levaël???

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Shyamalan é o cara!

M. Night Shyamalan é o cara, e vou explicar o porquê dessa minha opinião.

Quando assisti “O Sexto Sentido” (Sixth Sense, 1999), fiquei dois meses sem dormir direito (isso porque também, na mesma época, vi “A Bruxa de Blair”, dos irmãos Winchester). Sim, isso mesmo que você leu, DOIS MESES. Fiquei mesmo com aquilo na cabeça; tipo, levantar de noite pra ir ao banheiro e dar de cara com uma alma penada pedindo ajuda.

Não acredito que almas penadas existam, veja bem. A questão é que o filme criou em mim um medo tão extraordinário, que essa overdose por um tempo fez com que eu esquecesse de que eu realmente não acreditava em almas penadas. Então, depois de Sixth Sense, tudo o que vinha com a etiqueta “M. Night Shyamalan” me atraiu (só não vi The Lady in the Water), mas não por serem filmes espetaculares. Esse diretor indiano é alvo da minha simpatia por ter idéias, na minha opinião, absolutamente surreais (mas incrivelmente simples, eu penso), que CONTINUAM a ser executadas. Mas executadas pobremente, infelizmente, e não estou falando em termos monetários, necessariamente.

Esse findi assisti o último de Shy, “Fim dos Tempos” (The Happenning, 2008).

O filme foi lançado em junho, e porque a sociedade anda tão cada vez mais imediatista, e eu sou sempre “do contra”, não ligo muito se o meu pronunciamento acontece cinco meses depois. Até porque em junho eu estava cuidando de coisas mais importantes do que filmes de paranóia, fica a dica.

[ATENÇÃO: DAQUI PRA DIANTE ESTE POST PODE CONTER SPOILERS!]

Porque foi assim que o próprio Shy descreveu o “Fim”: como um filme de paranóia. Basicamente é mais um daqueles thrillers em que um vírus (nesse caso, na verdade, uma toxina) acomete parte da humanidade (aquela parte “significativa” – e interprete essas aspas do jeito que preferir – da costa leste dos EUA), e cujo centro do “mal” (idem parênteses) é a bela NYC (bela sem aspas e sem ironia, faz favor). A tal toxina se espalha entre as pessoas após uma lufada suspeita de vento, causando dificuldade de fala e de movimento, e invertendo o instinto humano de auto-preservação. Os contaminados acabam cometendo suicídio.

O filme não é ruim. (Mas convenhamos, também não é de todo booom - sacou o trocadilho?). A despeito da falta de emoção que os contaminados demonstram, durante os minutos de fita, eu oscilei entre o bom-humor, a tristeza, a tranqüilidade, o suspense leve e a ansiedade. Roí as unhas todas (de novo, e pra variar).

Mas algumas interpretações chegam a doer na Alma (assista, e você vai saber por que está com “A” maiúsculo). Os furos são evidentes, já que há coisas sobre as quais o observador atento vai ficar sem resposta, e as cenas-clichê estão lá. Também há momentos impagáveis (a não ser que você tenha torrado $15 por uma sessão de cinema, o que não foi o meu caso), como Mark Wahlberg, no papel de um professor de ciências meio confuso, mas racional, conversando com uma planta de plástico.

Apesar do roteiro interessante, Shy se repetiu mais uma vez. Aquele clima-suspense de “puta-que-pariu-lá-vem-o-shyamalan-de-novo” que pintou, na expectativa de um twist à la Sixth Sense, se desvaneceu. Quando terminei o DVD, não pude deixar de achar graça com a “moral” da história que passou pela minha cabeça: “O homem destruiu o planeta e o planeta um dia pode querer ‘vingança’.” O problema é que parece emendar com um “WHO FUCKIN’ CARES?”

Faltou ênfase pra transmitir a tal moral, mas que venha mais um. E continuo com a minha opinião.

Shyamalan é o cara.





Consulte outros blogs e sites sobre o assunto:
The Guardian, The Telegraph, Cinema UOL, Um pouco de tudo.

domingo, 23 de novembro de 2008

Hoje é domingo...

... dia do Senhor.

Não, não a música do Padre Zezinho, cantor que ouvi durante toda a minha infância, e mais um pouco. E eu adorava; até hoje gosto! Posso dizer que não tenho problemas com padres cantores.
Ok; não tenho problemas com a maioria deles. Antes padres cantores que exorcistas dos Beatles.

Há uns dias atrás, fazendo umas pesquisas sobre o que as pessoas pensam sobre uma suposta relação entre rock e satanismo, descobri uma pérola preciosíssima, num site de orientação evangélica (não definida):

... os Beatles ajudaram a liquidar a fé e a moral da Inglaterra, tornando-se os deuses pagãos do mundo ocidental, através da satânica música rock...

Traduzindo para nós, meros seculares, ficaria algo mais ou menos assim: "vou arder para sempre no fogo da geena se eu escuto Beatles?"

Felizmente, também há alguns dias, o Telegraph me deu notícias mais alvissareiras. No aniversário de quarenta anos do White Album, o Vaticano resolveu "perdoar" John Lennon pelo seu comentário polêmico de que os Beatles eram mais populares que Jesus, em março de 1966. (Mais um seis e teríamos um número fatídico. Mas se você virar o 9 de ponta-cabeça também. Ok, deixa pra lá.)

O L'Osservatore Romano, jornal oficial do Vaticano, se pronunciou afirmando que, depois de tantos anos, aquilo não passava de gabolice de um garoto de classe operária inglesa, lutando para enfrentar um sucesso inesperado. E ainda reconheceu:

O talento de Lennon e dos outros Beatles nos deu algumas das melhores páginas da música pop moderna. Só esnobes dispensariam as canções dos Beatles, que mostraram uma "extraordinária resistência aos efeitos do tempo, fornecendo inspiração para várias gerações de músicos pop".

Recentemente o L'Osservatore tem tentado abandonar sua imagem enfadonha ao cobrir eventos populares como o Oscar, e trazendo contribuições de artigos de muçulmanos e judeus.

Vantagens da sociedade da informação.
Redenção.

Amém.

Fontes: Site do Centro Apologético Cristão de Pesquisas (de orientação evangélica); site do Telegraph; um blog do MOG.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Eu vivia bem sem Marx...

Muito bem, obrigada.
E sem Caio Prado Jr., sem Stendhal, sem Kafka. Sem Machado de Assis, por quê não?
E sem saber nada sobre aquecimento global, sobre crise de alimentos e sobre a violação dos direitos civis na China. E sem saber que a Amazônia era depredada, e que se eu não economizar água no banho, eu estarei contribuindo para a destruição do planeta.

Eu vivia otimamente, e agora tudo isso me persegue.
O problema de desistir de tudo e ir morar na praia, é que talvez em algumas décadas não haja praias, porque o nível do mar vai subir.

Ah, os tempos modernos!
A juventude, a informação, o lixo, o concreto, e esse tal de pessimismo, pra incrementar!