sábado, 20 de julho de 2013

Dia do Amigo!

Mais um ano se passou e hoje mais uma vez celebro o dia do amigo, esses tesouros com que Deus insiste em presentear minha vida. Hoje me recordo de seus nomes, mas também pela outra forma de reconhecê-los: pelas suas atitudes.
Os meus amigos são umas pessoas lindas e valentes, que estão ao meu lado nas horas do pepino, que me aturam quando estou chata, que me respeitam quando preciso do "meu espaço", que se preocupam comigo quando não estou bem, que se alegram comigo, dividem comigo suas alegrias e tristezas e posso eu também compartilhar com eles minhas alegrias e tristezas. São aqueles que, mesmo distantes, estão perto; mesmo tão diferentes de mim, encontram um caminho para o meu coração; mesmo em meio aos mil problemas de suas vidas, me ajudam, me acolhem e me guardam.
Pensando bem, hoje não é o dia do amigo: é o dia dos anjos que Deus enviou para me guardar, é o dia das estrelas que sorriem, daqueles que não apenas me mostram a Espanha, mas fazem dela uma amiga para mim!
Feliz dia do amigo! E para você que não tem um amigo, que Deus te dê os melhores amigos do mundo!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Fui fazer "uma limpa" nos meus livros...

Ok, depois das roupas e da caixa de esmaltes, vamos fazer uma limpa nos livros. Sim, nos livros. Separar alguns para alguma campanha de doação.
Comecei pelos mais antigos. Passei reto pelo meu Marco Pólo. Quem nunca sonhou com as viagens, nunca será um bom turista nessa vida. Passei reto pelas minas do Rei Salomão, pelas viagens de Gulliver, por Alice. Impossível me desfazer de Alice. Quando era criança ia pro dentista levando o livrinho de capa azul e nem ouvia o motorzinho esquanto esperava no consultório.
Passei reto pelos livros do meu pai; ainda há um quê dele ali no meio dos seus Kafka e Jack London.
Vamos em frente. Olhei pros meus amados Conan Doyle e Austen, limpei-os com cuidado e coloquei-os num lugar mais apropriado e respeitoso para obras desse calibre. Tirei o pó do meu História Sem Fim, que nem li ainda, mas Deus sabe o sacrifício que foi encontrá-lo - e comprá-lo.
Não consegui "relar" o dedo nos meus contos de Grimm, é amor demais. Fernando Pessoa ficou também. Drácula, de Bram Stocker (isso sim, livro de vampiro!) me fez sorrir ao lembrar que encontrei-o num sebo no centro de São Paulo, passeando com Victor. E minha edição velhiiiiinha do Xangô de Baker Street, disputada com meu professor de História da Arte num sebo "biboquento" de Salvador.
Vi minha coleção Harry Potter, alguns com o miolo quase preto de tanto emprestar. Pensei: "agora poderia comprar a coleção definitiva de colecionador", essas coisas de capa dura e caixa bonita que inventam, mas concluí que 450 reais não vão comprar o esforço de estagiária que era juntar dinheiro todo mês para comprar cada edição, nem a emoção da espera por cada volume e a ida às livrarias a cada mês: "Já chegou?"
Em cada um dos meus livros descobri um pedacinho diferente de mim, como se um amigo me revelasse isso. Os mais íntimos, mais de perto, os menos íntimos, acenando, se fazendo presentes de alguma maneira. Mas todos "fazendo da Espanha uma amiga".

No final das contas, ler é se construir.

É. Parece que ainda não é desta vez que doarei livros e farei pessoas mais felizes!