terça-feira, 19 de junho de 2012

Sobre coração e tesouros

Se é verdade que o meu tesouro se encontra no lugar onde está o meu coração...







[Achei essa postagem guardada na caixa de rascunhos hoje. E ela é tão verdadeira, e meu coração está inquieto, que decidi publicar. Curta, porém, direta e reta...]

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Chuva!

Faz muito tempo que não blogo, mas hoje deu vontade de escrever um pouco.
Não sei bem porque, não sinto como se tivesse algo interessante para escrever. O fato é que escrever me ajuda a pensar, então parto deste fato para partilhar um pouco dessa minha segunda-feira cinzenta aqui com vocês (vocês? kkkk).
Gosto de acordar com chuva, gosto mesmo. Tirando aquela sensação de querer voltar para debaixo dos lençóis, geralmente é muito bom olhar pela janela e ver o céu cinzinha e aquela aguinha caindo do céu em forma de pinguinhos, às vezes finos, outras vezes nem tanto.
Chuva, porém, complica o deslocamento de todo mundo. Toda vez que chove Aracaju fica louca. Deve ser porque chuva aqui não é algo muito comum, mas ok, estamos em junho e em junho todos os pecados estão perdoados hahaha. Mas o fato é esse. Como gosto de ir andando trabalhar (45 minutos para pensar na vida, ouvir música, rezar... enfim, ficar um pouco comigo mesma e ainda pôr o coração para bater e gastar umas calorias), chuva significa uma série de cuidados a mais que precisam ser tomados. Sombrinha, sapato, enfim. Como a chuva de hoje não estava tããão forte, resolvi que iria a pé mesmo, e não tomar ônibus (meu irmão trabalha em outro município e ele fica com a preferência do uso do carro pelas manhãs).

Passei por aqui hoje! :D

Olha, vou dizer, não tenho mais "aquela" paciência para andar de ônibus nessa cidade. Ainda mais em dia de chuva. A gente sai de casa cheirosinha e arrumadinha para dar de cara com aquelas latas de transporte de sardinhas; é bem decepcionante. Prefiro a solidão do início do dia e um pouco de esforço, mesmo.
Aproveitando esse tempinho "bão, sô", obviamente, hoje não perdi a oportunidade de dar aquela amaciada na minha bota nova, que estreei sexta passada, no esquenta do Forró da Macaxeira (muito bom, a propósito: ri mais do que dancei, mas estar com os amigos é sempre éssidois).
Maaaaasss, eis que o resultado aparece: estou aqui com o pé esquerdo super dolorido. Eu tenho os pés chatos. Ok, não são tão chatos assim, porque usei botas quando era criança. (Sem piadinhas infames, obrigada!) Mas não tenho muito equilíbrio no pé esquerdo quando uso salto, o que me faz pisar com ele de forma diferente, e por isso - e o meu saltinho charmoso - agora estou aqui com ele bem doloridinho. Não todo ele, só aquela partezinha lateral, do lado interno do tornozelo. :( Eu e minhas ideias geniais! (Y)
Mas enfim, tudo acabou bem, cheguei inteira e vamos que vamos, simbora assim. Essa é a vibe dessa segunda-feira cinza. Ando com muitos chorinhos guardados porque não tenho tido tempo de chorar (Drummond s2), e esse tempo me faz ficar mais introspectiva que o normal. E não é choro (só) de tristeza, é choro de espera, de frustração, de angústia e de outras coisas mais. Pensar e escrever não vão dar conta desta vez. Preciso chorar. Chorar faz bem e chorar liberta.