Ontem terminei de ler Eclipse, da Meyer.
A propósito, essa coisa de sagas são lazarentas para nós, compulsivos, que não conseguimos largar mesmo a história não sendo boa. É exatamente o caso de Eclipse, que conseguiu ser pior que Lua Nova, seu predecessor. Este traz uma narrativa amarrada pelo sofrimento da protagonista após ter sido abandonada pelo vampiro por quem estava apaixonada, e esta, por sua vez, empreende uma série de tentativas pseudo-suicidas sem sucesso. Já seu sucessor apresenta ao leitor um enredo muito mais fragmentado: a protagonista, Bella, se vê mais uma vez no centro de um alvo mortal, enquanto seu namorado vampiro, que voltou, tenta protegê-la e persuadi-la a se casar virgem. Por outro lado, Bella acaba descobrindo que também é apaixonada por Jacob Black, seu
Cá entre nós, Meyer deveria ter parado em Crepúsculo, até agora o melhorzinho da série, que mexe com a imaginação como a maioria dos best-sellers: a narrativa é rápida, preenchida com o encanto de lendas e nítida inspiração de obras que são referências, como Drácula de Bram Stocker (esse sim, um GRANDE livro sobre vampiros! Anne Rice ou Stephenie Meyer não existiriam sem Bram Stocker. Ponto). A narrativa desenfreada, de certa forma amenizada por ser em primeira pessoa, deixa um pouco de dúvida no ar, algo a ser adivinhado, o que desperta a curiosidade de como as coisas vão acontecer.
Seus sucessores não têm esse mérito. Praticamente já se sabe que Bella será transformada em vampira (fato relatado em Amanhecer, último da série), ficará com Edward e vai escapar de todas as tentativas de assassinato que serão perpetradas contra ela. E - sobretudo - que ela não ficará com Jacob Black (ficar, no sentido de ficar "para sempre").
Depois que sua inspiração acabou em Crepúsculo, parece que a autora foi cavando referências na literatura (e fora dela) para criar as situações mirabolantes
Se vou ler Amanhecer? Claro! Sou uma obssessiva-compulsiva declarada! E assim que terminar, posto minhas impressões.
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