Quando eu era pré-adolescente, tipo uns onze, doze anos, comecei a pedir a máquina fotográfica a minha mãe pra levar para a escola, e para as excursões que começavam a aparecer. Era uma máquina daquelas antiguinhas, que a gente colocava o filme de 36 poses (o mais caro), tirava as fotos, e no final esperava que ele viesse com umas poses a mais.
Sempre fui muito atraída por imagens, e eu adorava tirar fotos. De paisagens, dos amigos, de coisas aleatórias. Mas eu sempre tomava uns esporros por minhas realizações felizes da adolescência, porque afinal de contas, teoricamente, aqui em casa, uma máquina fotográfica deveria ser para tirar fotos de você mesmo: você com as paisagens, ou você com seus amigos. Aí eu pensava: "Quando eu crescer e trabalhar vou comprar uma máquina para eu tirar foto do que eu quiser."
Pois bem, há menos de dois anos consegui comprar minha primeira máquina digital. Sem consultar ninguém, comprei uma e me dei de presente de aniversário e me dei mal: a câmera era péssima. Depois que percebi que realmente minha aquisição não ia servir para muita coisa, me decidi a comprar outra melhor. Fiz pesquisas e me informei com gente entendida, e escolhi o modelo.
Segunda quando cheguei do trabalho e fui para a pousada onde estava hospedada, liguei a TV e estava passando o programa Roda Viva. Dois fotógrafos-jornalistas estavam sendo entrevistados e fiquei assistindo loucamente, a curiosidade brotando de cada poro. "Amanhã vou comprar uma máquina", pensei. E ontem consegui comprar minha câmera. E estou feliz por por começar mais uma etapa de fotos aleatórias do que eu quiser.
Só algumas poucas coisas têm o mesmo efeito em intensidade que a satisfação por uma meta cumprida! :D
As Vinhas Infinitas de Steinbeck
Há 8 anos
Um comentário:
Go Tati! Agora vc escolheu a melhor!
Beijoss
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