Hoje catei um passarinho no chão da escola.
Era um filhote de bem-te-vi, um filhotinho, bem pequeno, cabia na minha mão. Na verdade, quando o encontrei ele já tinha alcançado uns quatro degraus de uma escada de três lances e pululava de um lado pro outro, talvez meio assustado com o movimento de quem subia e descia a escadaria. Enquanto eu descia, eu o encontrei, tentando voar. Peguei-o na mão esquerda, onde ele se aninhou muito docilmente, para minha surpresa e alegria.
Não quis abandoná-lo ali e pensei em levá-lo ao jardim, já que na escada alguém poderia chutá-lo, ou pisar no bichinho por acidente (ou não). Coloquei-o num galhinho de um arbusto florido. Ele bateu asas pra cá, bateu asas pra lá, voou aqui, caiu ali, e depois se foi.
Quanta coisa se pode aprender com um passarinho minúsculo numa tarde que se parece com uma outra qualquer...
As Vinhas Infinitas de Steinbeck
Há 8 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário